A Bandeira do Divino foi instituída no de 1296 em Alencar-Portugal pelos freis franciscanos em devoção ao Divino Espírito Santo e visitavam os povoados distantes das grandes cidades, onde não havia igreja e padres, com música e alegria para anunciar a ressurreição de Cristo, por isso é chamada até hoje como Folia do Divino. Nesse mesmo ano, a rainha Isabel de Aragão- a rainha santa- patrocinou uma festa do Divino em agradecimento a uma graça alcançadaA devoção a Bandeira do Divino veio para o Brasil no começo e da colonização do país e existem registros de pinturas feitas pelos pintores Rugendas e Debret, nos séculos 17 e 18 com grande devoção nas comunidades caiçaras, as Bandeiras do Divino Espírito Santo e Santíssima Trindade visitam as casas dos devotos todo ano. É uma manifestação chamada de sacro-popular porque é realizada por membros leigos da igreja católica, esse grupo de músicos e conhecido como Tripulação do Divino, composta por um violeiro, um rabequista, um tocador de caixa do Divino e um alferes das bandeiras. Na tripulação da Ilha dos Valadares, o mestre da bandeira toca rabeca e faz os versos de improviso em cada casa, cantando com uma voz mais grave e respondido por uma voz contra-alto ou contrato, um tenor e uma voz muita aguda, feito por uma criança ou uma mulher ,a pessoa que canta com essa voz mais aguda é chamada de Tipe.
Ao centro os foliões de Guaratuba cantam na Festa do Divino da Ilha das Peças. Encontro das bandeiras das comunidades caiçaras de Vila Fátima, Pereirinha, Ilha das Peças, São Miguel, Barbado, Bertioga, Ubatuba, Marujá, Superagui, Ilha Rasa, Paranaguá.